“Inovação na academia” e “Transformando a empresa pela inovação” foram temas das palestras ministradas no auditório da FIEAC
Com objetivo de incentivar e disseminar a cultura da inovação no meio acadêmico e nas empresas, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AC) realizou, na tarde de segunda-feira, 11 de novembro, o Workshop “Transformando a empresa pela inovação”. O evento, voltado para empresários, estudantes e todos os interessados no tema, foi sediado no Auditório da FIEAC.
“Cada vez mais as empresas precisam se reinventar. Inovação é a solução para a indústria aumentar a produtividade, atingir novos mercados, superar desafios e ampliar resultados”, justificou o superintendente do IEL, Jorge Vila Nova (foto), na abertura do evento. “Estamos tratando aqui sobre dois olhares da inovação – um voltado para o meio acadêmico e outro, para o meio empresarial. Nossa expectativa é a de que todos saiam daqui esclarecidos sobre esse tema que é tão importante para o país e para o nosso estado”, completou.
A palestra de abertura, “Inovação na academia”, foi ministrada pelo professor Yuri Karaccas de Carvalho, docente de graduação e pós-graduação (mestrado profissional em ensino de ciências e matemática e do Programa de Pós-graduação em Sanidade e Produção Animal Sustentável na Amazônia Ocidental) da Ufac. Em seguida, foi a vez do consultor da CNI, Igor Salotto, empreendedor e head da startup Prisma Is.cool, palestrar sobre o tema “Transformando a empresa pela inovação”.
Carvalho apresentou o perfil atual da população brasileira, em que dois terços já possui mais de 35 anos. “As pessoas confundem e assimilam tecnologia à inovação – e nem sempre é assim. É possível inovar sem necessariamente estar atrelado a alguma tecnologia. Assim, mais do que dar uma visão do âmbito da academia, meu objetivo é contextualizar o que o mercado tem pedido, hoje, de um novo profissional, e é isso que temos trabalhado na universidade”, ponderou o educador.
RESSIGNIFICAR – Salotto, por sua vez, salientou que a palestra ministrada por ele faz parte de uma grande iniciativa da CNI junto com as federações, chamada Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). Ele também destacou que as indústrias, responsáveis por 20% do PIB nacional, devem estar atentas e acompanhar toda a evolução que vem acontecendo no mundo. De acordo com ele, inovar não é uma escolha, é uma obrigação.
“Entramos na Era da Indústria 4.0, oficialmente, em 2015. Só que isso já vem transformando a nossa vida há bastante tempo, pois trata-se da era pós-digital. A tecnologia digital já está consolidada, não se questiona mais. Porém, diante de todas essas transformações, estamos nos questionando sobre o futuro, com novos mercados. Não estamos mais restritos a limitações físicas. Nossa forma de trabalhar mudou, temos uma série de fatores acontecendo ao mesmo tempo. E o convite que fica diante de tudo isso é ressignificar: precisamos abandonar algumas certezas que temos sobre mercado de trabalho e a forma como nos relacionamos e ter um novo entendimento diante de tudo o que está acontecendo”, analisou o consultor.
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